Um espaço onde relato minhas experiências no mundo dos vinhos.
E eventualmente, também experiências relativas a outras bebidas.
29 de dezembro de 2012
Fiammato 2009
E neste sábado, abrimos mais um vinho que compramos da importadora Prima Vinhos. Assim como o Prosecco que tomamos na véspera, conhecemos este vinho em uma degustação promovida pela importadora na ABS Campinas SBSomm. Este, no entanto, é um tinto, da Sicília, feito com a uva Nero d'Avola, produzido pela Aziende Vitivinicole Miceli. Preço de mercado, R$72,00.
28 de dezembro de 2012
Particella 68 Brut DOCG
Em aquecimento para o fim de ano, tomamos o Prosecco Particella 68 Brut DOCG, da Cantine Sorelle Bronca. A vinícola, familiar, foi fundada nos anos 80 por duas irmãs, inspiradas pela paixão do pai vinicultor. A propriedade fica localizada na região de Valdobbiadene, considerado o berço do Prosecco, e suas uvas são cultivadas com técnicas orgânicas, incentivando a biodiversidade, sem remover a vegetação que se forma junto às vinhas, usando exclusivamente vegetação em decomposição como fertilizantes, e sem irrigação do solo. Garantem que isso leva as vinhas a terem raízes muito mais profundas, aportando mineralidade às uvas. Na vinificação, optam pela fermentação espontânea, com leveduras indígenas, e utilizam prensagem dos cachos inteiros.
25 de dezembro de 2012
Ceia de Natal
Este natal, passamos no sítio de meus pais, nos arredores de Belo Horizonte. Fez calor como nunca, e não caiu uma gota de chuva. Desde o sábado, aproveitamos muita piscina, sinuca, além de amigos e parentes que vieram nos visitar.
13 de dezembro de 2012
Tremendus Clarete
Em outubro, comentei o que é um clarete na Rioja, quando descrevi o vinho Muga Rosado, que apesar se ser produzido no mesmo processo característico dos claretes, não é denominado como tal. Pois agora chegou a hora de provar um vinho que é indiscutivelmente um clarete: Tremendus Clarete 2010, vinho produzido por Honório Rubio, no município de Cordovín, uma das mais tradicionais regiões produtoras de clarete, na Rioja.
5 de dezembro de 2012
Degustação comparativa de Pinot Noirs
Na quarta-feira, aconteceu a última reunião do ano da minha confraria, e o tema foi a uva Pinot Noir. Nos reunimos no restaurante Matisse, que em um acordo com a ABS Campinas, sempre nos oferece o espaço. Degustamos 5 vinhos, de cinco países diferentes, para compararmos estilos bem diferentes de vinhos com a mesma uva. Fizemos, como sempre, uma degustação às cegas (não de olhos vendados, mas com os rótulos cobertos), analisando as características de cada vinho, e posteriormente, tentamos adivinhar qual vinho era de qual país. Estes foram os vinhos da noite:
2 de dezembro de 2012
Pinot Grigio branco versus rosé
A Pinot Gris, também conhecida como Pinot Grigio, fez bastante sucesso nos últimos anos, primeiro nos Estados Unidos, e subseqüentemente, no mundo todo. A 'pinot cinza' é de origem francesa, da mesma família da Pinot Noir (tinta) e da Pinot Blanc (branca), apresentando uma pigmentação intermediária em relação às outras duas. Mas creio que se popularizou mais pelos vinhos do nordeste da Itália, do que pelos de sua terra natal, motivo pelo qual ela é mais conhecida pelo nome italiano.
Apesar da casca rosada, ela normalmente é usada para produção de vinhos brancos. Alguns poucos produtores também fazem vinhos rosés, mas são raros. Um desses poucos é a Cantina Torresella, da região do Vêneto. Seus vinhos Torresella Pinot Grigio, nas versões brannco e rosé, eram vendidos no Pão de Açúcar a R$32,90 no início do ano, e rapidamente saltaram a R$38,90, o que imagino reflita um sucesso de vendas. Quer dizer, apesar de serem sempre vendidos pelo mesmo preço, acho que o rosé não acompanhou o mesmo sucesso, pois o branco já está na nova safra há meses (2011), enquanto o supermercado segue tentando desovar os rosés de 2010.
Apesar da casca rosada, ela normalmente é usada para produção de vinhos brancos. Alguns poucos produtores também fazem vinhos rosés, mas são raros. Um desses poucos é a Cantina Torresella, da região do Vêneto. Seus vinhos Torresella Pinot Grigio, nas versões brannco e rosé, eram vendidos no Pão de Açúcar a R$32,90 no início do ano, e rapidamente saltaram a R$38,90, o que imagino reflita um sucesso de vendas. Quer dizer, apesar de serem sempre vendidos pelo mesmo preço, acho que o rosé não acompanhou o mesmo sucesso, pois o branco já está na nova safra há meses (2011), enquanto o supermercado segue tentando desovar os rosés de 2010.
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