Sua propriedade fica localizada no Mosel, considerada uma das duas melhores regiões do país (e consequentemente do mundo) para o cultivo de Riesling. Seus vinhedos, com idade média de 75 anos, não precisam de enxertia, pois a philoxera não sobrevive no solo da região. Além disso, o clima frio associado ao solo composto majoritariamente de ardósia são uma combinação ideal para a maturação perfeita das uvas. E para completar, são solos pobres e de boa drenagem, obrigando as raízes das vinhas a irem mais fundo no solo.

Comprei o Dr L Trocken 2011 na Cave Pavesi, a loja anexa ao restaurante Gallo Nero, no Cambui. Custou R$59,00, o que considerei ser um bom valor. Tem uma cor clarinha, amarelo palha com reflexos esverdeados. Apresentou presença de bolhas, o que achei um pouco estranho. Os aromas eram principalmente de frutas frescas, tendendo a pêra e maçã verdes. O caráter mineral é sutil, é necessário prestar atenção para identificá-lo. No paladar, sentimos inicialmente o ataque da acidez, para em seguida percebermos um certo nível de açúcar residual. É leve, e tem um teor alcoólico relativamente baixo (12%).
É uma opção de Riesling da Alemanha abaixo de R$60. No entanto, pelo mesmo preço, o Riesling trocken da Weingut Heinz Pfaffmann (vendido pela importadora Weinkeller) me agradou muito mais.
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