No final do ano passado, a Winelands enviou alguns vinhos italianos, da Cantine San Martino, também chamada de Pitars, localizada em Friuli, no nordeste da Itália, na fronteira com a Eslovênia. É uma empresa razoavelmente grande, com 120ha. Entre outros vinhos, também produzem espumantes de D.O.C. Prosecco, como este.
O Prosecco Brut La Corte 2010 me chamou a atenção porque o site do clube falava que o vinho-base tinha passagem por madeira, e ainda por cima, era feito pelo método tradicional, com segunda fermentação na garrafa durante 6 meses, duas coisas que são no mínimo, inusitadas para um Prosecco.
Independente disso, me pareceu um típico exemplar da denominação: privilegia a fruta, neste caso, frutas em calda, tem corpo leve, é refrescante, e tem uma sensação adocicada apropriada. Ressalto que é um brut, mas entre os proseccos que provei, brut já apresenta uma doçura mais que suficiente.
- Prosecco Brut La Corte 2010 (11% de álcool): cor amarela com média intensidade, caminhando para o dourado. A rolha havia perdido bastante de sua elasticidade, demonstrando que já possuía algum envelhecimento. Contudo, mantinha perlage apropriada, intensa e constante. Os aromas remetem a frutas em calda, especificamente o pêssego. Em boca é leve, tem boa acidez, e uma boa sensação de doçura, destacada pelos aromas, mas sem chegar a ser enjoativa. Talvez mostrasse uma doçura menor se estivesse mais jovem, o que poderia ser mais do agrado da maioria, mas creio que com a temperatura adequada (frio, em balde de gelo), estava no ponto ótimo de consumo. Por outro lado, não seria recomendável esperar mais um ano para tomá-lo.
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