Então, selecionei o Fritz Haag Riesling Trocken 2011, um Riesling da região do Mosel, na Alemanha. Tinha comprado no início do mês, na loja da Grand Cru. Estava em promoção (15% de desconto, a R$82), porque a safra de 2012 já chegou, mas o dono da loja, que me atendeu, me garantiu que o vinho ainda aguenta alguns anos de vida pela frente. E aguenta, mesmo.
Ele estava com cor amarelo citrino, bem claro, bem jovial. Os aromas estavam exuberantes, com notas de maçã verde, um toque cítrico, e o petrolato bem característico. Seco, boa acidez, corpo leve, e pouco álcool (11,5%). Este é um dos vinhos de entrada da vinícola, mas já esbanja qualidade. Caiu como uma luva com a comida, e difícil foi parar de tomar.
O domínio Fritz Haag fica na região de Mosel, tem sua primeira referência escrita em 1625, e desde então, pertence à mesma família. Os melhores vinhedos estão em encostas direcionadas ao sul, na cidade de Brauneberg, e os vinhedos da família já foram apontados como os melhores do Mosel desde pelo menos o início do século XIX.
Eles possuem 12ha de vinhas, todas da variedade Riesling. Assim como é tradicional na Alemanha, eles produzem diversas variedades de vinhos, que se diferenciam pela maturação das uvas. Por isso, as colheitas são feitas sempre a mão, realizadas diversas vezes durante o período de colheita (ao menos quatro vezes), para produzirem desde os estilos secos, até os mais doces.
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