No cardápio da noite, nada de jantar, apenas comidinhas, para ir beliscando enquanto tomávamos o vinho. Castanhas de caju, amêndoas salgadas, pistache, um patê de ricota temperada, coalhada seca, e o principal, bacalhau. O bacalhau em lascas foi cozido para dessalgar; depois destrinchado com o garfo, resultando em pedaços bem miúdos; em seguida, refogado com alho picado; e, depois de frio, misturado com tomate e salsinha picados, e temperado com azeite grego, aromatizado com tomilho e pimenta malagueta. Feito para comer como canapé, colocado sobre mini-torradas, mas no final já estávamos nos servindo direto no pratinho, para comer de garfada. Sabe como é a gula, não queríamos parar de comer bacalhau!
O primeiro acabou, então continuamos com o Quinta de Santa Cristina Alvarinho/Trajadura 2012. Este não é Vinho Verde, é Vinho Regional do Minho. Também é ligeiramente diferente, mais encorpado, e com aroma de frutas mais maduras. Desta vez, eu senti a manga que o Iono havia falado, porém, ainda mais nítido era o aroma de mamão. Tenho a Thais de testemunha, já que meu pai não teve a mesma impressão (como já disse antes, o descritivo é um fator subjetivo). Dizem que um vinho mais encorpado, como este, pede comida; que é mais adequado a refeições; mas para nós a refeição não fez falta nenhuma: continuamos só no vinho e nos petiscos, e estava bom demais!
Quer conhecer mais a respeito de Vinhos Verdes? Leia: Dos Vinhos Verdes: Mas afinal, o que é Vinho Verde?.
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