Um espaço onde relato minhas experiências no mundo dos vinhos.
E eventualmente, também experiências relativas a outras bebidas.
29 de julho de 2014
28 de julho de 2014
Um duo de Gamza da Lovico Suhindol
Chegaram mais vinhos búlgaros ao mercado brasileiro. A Winelands trouxe este ano mais vinhos da Lovico Suhindol. Eu havia escrito sobre alguns vinhos deste produtor, no ano passado (relembre: Retrospectiva vinhos da Bulgária).
Os vinhos trazidos este ano foram diferentes dos vinhos do ano passado. Dois deles são produzidos com a variedade Gamza, típica da Bulgária. É uma das poucas variedades nativas que ainda são utilizadas comercialmente. Os vinhos são Lovico Gamza Reserve 2009 e Gamza AOC Suhindol 2008. Mais dois ótimos vinhos, complexos e equilibrados, corroborando a qualidade deste produtor.
Os vinhos trazidos este ano foram diferentes dos vinhos do ano passado. Dois deles são produzidos com a variedade Gamza, típica da Bulgária. É uma das poucas variedades nativas que ainda são utilizadas comercialmente. Os vinhos são Lovico Gamza Reserve 2009 e Gamza AOC Suhindol 2008. Mais dois ótimos vinhos, complexos e equilibrados, corroborando a qualidade deste produtor.
19 de julho de 2014
17 de julho de 2014
Sobre vinhos na Provence: Château Simone, o ícone de Palette
(...e um rosé maturado em tonéis, com 9 anos de idade)
Quem conhece a Apelação de Origem Protegida de Palette, conhece o Château Simone. É um ícone: o maior produtor, e de maior reputação. Inquestionável, reverenciado por todos que provaram seus vinhos. Por isso, em visita à região, eu não poderia deixar de visitá-los.
Foto cedida sob licença da Commons Wikimedia |
9 de julho de 2014
Sobre vinhos na Provence: Grassenc?
Um dos últimos passeios que fizemos foi a Saint-Paul de Vence, outra cidade medieval construida no alto de uma montanha (assim como Les-Baux-de-Provence). O centro medieval é todo murado, e acessível apenas para pedestres, com lojas, restaurantes e hotéis, claro, mas com mais cara de cidade - no sentido de 'lugar onde moram pessoas'. Muitas portas eram claramente das casas de pessoas, e flores enfeitavam muitas janelas.
7 de julho de 2014
Sobre vinhos na Provence: La Guilde des Vignerons
Nos últimos dias de viagem, ficamos hospedados na pequena cidade de Le Thoronet, no centro da região de Var, um pouco ao norte de Saint-Tropez. A cidade fica a menos de 50Km do mar, no entanto separada dele pelo maciço dos Mouros. Essa larga cadeia de montanhas garante um clima de serra na cidade. Em pleno verão, o sol nasce cedo, mas o clima se mantém fresco até para lá das 10:00 das manhã. Com sol contínuo durante todo o dia, a temperatura sobe e se torna quente, por volta dos 27ºC, até que após as 18:00, muito antes do sol se pôr, a temperatura baixa novamente, garantindo uma noite fresca, se não fria.
3 de julho de 2014
Sobre vinhos na Provence: Château de Crémat Rouge 2010
Hospedados em um apartamento alugado em Aix-en-Provence, temos a oportunidade de fazer algumas refeições em casa, o que além de ser mais barato do que só comer em restaurantes, permite explorar os mercados e supermercados do lugar, o que permite uma imersão maior na cultura local.
Na última ida ao mercado, encontramos uma peça de filet suculenta, enrolada com uma grande tira de bacon, e amarrada com barbantes. Obviamente, levamos. Em casa, fizemos alguns furos para inserir dentes de alho, e deixamos marinando em sal com vinho tinto, por um dia. Na noite do dia seguinte, tiramos da marinada, selamos a carne em uma frigideira, e depois colocamos para assar, com a peça toda envolta em papel alumínio. Após o tempo de cozimento, tiramos o papel para dourar a peça. O resultado foi essa belezinha abaixo.
Uma bela peça de carne como essa é um boa oportunidade para tomarmos um tinto, para variar. Por isso, eu abri o Château de Crémat Rouge 2010. Eu tinha comprado a garrafa no próprio Château de Crémat, quando o visitei, no início da viagem. Um vinho diferenciado como esses, qual ocasião melhor para tomá-lo do que tomar com as pessoas mais importantes da vida, como seus pais e sua esposa? Melhor ainda saber que minha mãe, que não gosta muito de tintos, tinha aprovado este (na ocasião da visita ao produtor), então era a escolha perfeita.
É um vinho muito gostoso, de produção limitada, feito com uma variedade de uva rara (a Folle Noire), proveniente de colheita manual. Para o pessoal do sul da Provence (ou pelo menos para a funcionária do Château) é um vinho encorpado, potente. Bem, eles não estão acostumados com os argentinos e chilenos. Para mim, este é um vinho leve (no máximo, corpo médio) mas nem por isso, ruim. Aliás, com o calor do verão, até melhor que seja um pouco mais leve, mesmo. Os taninos são macios, e a acidez predomina, junto de aromas frutados, com um pequeno toque de especiarias por causa do estágio em madeira. Caiu muito bem com a carne, com a noite com cara de fim de tarde, e agradou a todos.
Na última ida ao mercado, encontramos uma peça de filet suculenta, enrolada com uma grande tira de bacon, e amarrada com barbantes. Obviamente, levamos. Em casa, fizemos alguns furos para inserir dentes de alho, e deixamos marinando em sal com vinho tinto, por um dia. Na noite do dia seguinte, tiramos da marinada, selamos a carne em uma frigideira, e depois colocamos para assar, com a peça toda envolta em papel alumínio. Após o tempo de cozimento, tiramos o papel para dourar a peça. O resultado foi essa belezinha abaixo.
Uma bela peça de carne como essa é um boa oportunidade para tomarmos um tinto, para variar. Por isso, eu abri o Château de Crémat Rouge 2010. Eu tinha comprado a garrafa no próprio Château de Crémat, quando o visitei, no início da viagem. Um vinho diferenciado como esses, qual ocasião melhor para tomá-lo do que tomar com as pessoas mais importantes da vida, como seus pais e sua esposa? Melhor ainda saber que minha mãe, que não gosta muito de tintos, tinha aprovado este (na ocasião da visita ao produtor), então era a escolha perfeita.
É um vinho muito gostoso, de produção limitada, feito com uma variedade de uva rara (a Folle Noire), proveniente de colheita manual. Para o pessoal do sul da Provence (ou pelo menos para a funcionária do Château) é um vinho encorpado, potente. Bem, eles não estão acostumados com os argentinos e chilenos. Para mim, este é um vinho leve (no máximo, corpo médio) mas nem por isso, ruim. Aliás, com o calor do verão, até melhor que seja um pouco mais leve, mesmo. Os taninos são macios, e a acidez predomina, junto de aromas frutados, com um pequeno toque de especiarias por causa do estágio em madeira. Caiu muito bem com a carne, com a noite com cara de fim de tarde, e agradou a todos.
Sobre vinhos na Provence: Cassis
... e uma visita não autorizada aos vinhedos do Clos Sainte Magdeleine
A pequena Cassis é uma cidade de praia a leste de Marselha, encravada no litoral, com falésias à sua esquerda, e os calanques à sua direita. Suas praias de água muito fria são destino popular dos franceses. Nos fins de semana do verão, fica difícil encontrar estacionamento. Há vários pequenos trechos de praia diretamente no centro da cidade, para quem não quer andar muito. Já para aqueles dispostos a uma longa caminhada, as praias dos calanques são a principal atração, com águas azuis, calmas como piscinas, porém geladas.
Calanque d'En-Vau. Licença: Commons Wikimedia |
2 de julho de 2014
Sobre vinhos na Provence: pato ao molho de damascos frescos
Com a variedade de produtos que encontramos em outro país, quem gosta de cozinhar se sente inspirado a aproveitar a chance, e fazer pratos que seriam difíceis de se fazer em casa, seja porque os ingredientes seriam caros demais, ou mesmo porque podem não ser encontrados.
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