6 de agosto de 2014

Um Chablis e "my version of thai shrimp noodle"

O primeiro passo foi colocar a água para ferver. Assim que ferveu, ela colocou a massa para cozinhar. Em paralelo, ela colocou o camarão marinando com sal e limão. À parte, ela cortou cenouras e vagem "à julienne". Refogou tudo num panela wok, com um pouco de azeite e no final, acrescentou broto de feijão. Então ela separou os legumes, e na wok novamente vazia, dourou alguns dentes de alho picados, e logo acrescentou o camarão. Assim que o caldo secou, e o camarão começou a fritar, ela adicionou caldo de capim-limão. Em seguida, acrescentou os vegetais, o macarrão (devidamente escorrido, claro), folhas de coentro frescas, e misturou tudo.

Esta foi "my version of thai shrimp noodle" da Thais, inspirado em uma refeição que comemos em um restaurante de comida tailandesa. Um prato refrescante, cheio de sabores: o alho, camarão, capim-limão e coentro se equilibram. A massa ficou al dente, e os vegetais apenas levemente refogados, ainda crocantes, tudo como deve ser. E se perguntar, ela diz que foi fácil de fazer: não levou nem 30 minutos.


Um almoço desses não poderia ficar sem o acompanhamento de um bom vinho. Nós tínhamos uma garrafa de Seguin-Manuel Chablis 2011. Havíamos comprado a garrafa no Super Nosso, em Belo Horizonte, e fazia mais de um ano que estava à espera de ser aberto. Os vinhos de Chablis, devido à sua mineralidade, são considerados companheiros ideais para frutos-do-mar, e por isso foi o escolhido.

A região de Chablis é a mais renomada na produção de brancos da Borgonha. Ou melhor, a mais renomada de vinhos Chardonnay, no mundo. No extremo norte da Borgonha, com o clima frio e solo rico em calcário, tem reputação de vinhos elegantes e minerais. Este Chablis é a linha de entrada da Seguin-Manuel, e passa 10 meses de estágio sobre as borras, em tanques de inox. Tem ótima acidez, aroma frutado suave, leve untuosidade e álcool moderado. Ficou perfeito com o prato.

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