Esta expressão é recente - não tem nem 10 anos - e este vinho está na moda entre os enófilos mais ávidos por novidades; mas na realidade, se trata de um tipo de vinho muito antigo. O termo se refere a vinhos brancos em que o mosto passa por maceração com as cascas das uvas durante meses, e sem as tecnologias atuais: sem controle de temperatura, e sem proteção contra oxidação. Basicamente, um vinho branco como ele era produzido na origem da história vinicultura.
O resultado é um vinho com cor acobreada, entre o laranja e o âmbar, encorpado, rico em componentes fenólicos (vinho branco com taninos!) e com aromas que remetem a oxidação.
Quem busca este tipo de produção busca um conceito natural, com mínimo de manipulação tecnológica. Isso inclui reduzir ao mínimo a adição de substâncias sintéticas (industriais) tanto no vinho, quanto nos vinhedos. Tratam-se, portanto, de vinhas de cultivo orgânico e, muitas vezes, biodinâmico, fermentação com leveduras nativas, mínima filtração, sem correção de acidez, e mínimo de adição de sulfitos.
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