Um espaço onde relato minhas experiências no mundo dos vinhos.
E eventualmente, também experiências relativas a outras bebidas.
27 de novembro de 2014
Adobe Pinot Noir 2013
Admiro o trabalho da vinícola Emiliana. Ela desenvolve um trabalho louvável de sustentabilidade. Mais do que apenas uma vinícola com cultivo orgânico e biodinâmico, ela é comprometida com o bem-estar dos funcionários e do meio ambiente. A visita à vinícola (no Valle de Casablanca, no Chile) é muito instrutiva e enriquecedora. Recomendo fortemente àqueles que visitam Santiago, e gostariam de visitar uma vinícola.
24 de novembro de 2014
Logodaj Bijoux 2012
Hoje foi o dia de conhecer mais um ótimo vinho da Bulgária: Bijoux 2012, que vem numa elegante garrafa estilo renana, foi produzido pela vinícola Logodaj, a mesma que produziu dois excelentes rosés que já comentei: o Melnik Rosé e o Nobile Rosé.
Este vinho branco foi produzido a partir de três variedades autóctones da Bulgária: as brancas Sandanski Misket[*] e Kerazuda, além da variedade tinta Melnik. Segundo o produtor, as duas primeiras variedades contribuem com o frescor e os aromas florais do vinho, enquanto a Melnik - a mesma usada nos dois rosés mencionados acima - fornece estrutura.
Este vinho branco foi produzido a partir de três variedades autóctones da Bulgária: as brancas Sandanski Misket[*] e Kerazuda, além da variedade tinta Melnik. Segundo o produtor, as duas primeiras variedades contribuem com o frescor e os aromas florais do vinho, enquanto a Melnik - a mesma usada nos dois rosés mencionados acima - fornece estrutura.
19 de novembro de 2014
Château Simone Blanc 2011
Eu estava com esta garrafa de um vinhaço que eu não agüentava mais esperar para provar: Château Simone Blanc 2011. Eu comprei a garrafa neste verão, quando visitei o Château, que é um dos produtores mais conceituados da Provence (e não é pelos vinhos rosés).
13 de novembro de 2014
Oumsiyat Jaspe 2010, um vinho do Líbano
Depois de um ano com seleções com muito pouca criatividade, a Sociedade da Mesa melhorou bastante neste final de ano. Após o excelente Roccamora Negroamaro 2011, no mês passado, agora em novembro trouxe para o Brasil um vinho do Líbano: Oumsiyat Jaspe 2010.
O renascimento da cultura do vinho no país aconteceu a partir da segunda metade do século XIX, com a atuação de jesuítas, sendo posteriormente reforçado pelo domínio francês na área, no período entre-guerras. As principais variedades cultivadas são as francesas, tanto as 'internacionais' Cabernet Sauvignon e Merlot, quanto as variedades do Rhône e Provence (Syrah, Cinsault, Carignan, Grenache, etc.). Os 15 anos de guerra civil no país entre 1975 e 1990 impediram o avanço da indústria, mas hoje, com relativa paz, a produção de vinho volta a florescer. Atualmente, o país possui um total de 2000ha plantados, divididos entre 40 produtores[*].
O vinho no Líbano
A região que hoje compreende o Líbano foi uma das primeiras áreas vinícolas do mundo, havendo evidências da produção pelos fenícios (desde pelo menos 3000 AC). A dominação otomana determinou o declínio da cultura vinícola, já que não permitia o consumo de bebidas alcoólicas.O renascimento da cultura do vinho no país aconteceu a partir da segunda metade do século XIX, com a atuação de jesuítas, sendo posteriormente reforçado pelo domínio francês na área, no período entre-guerras. As principais variedades cultivadas são as francesas, tanto as 'internacionais' Cabernet Sauvignon e Merlot, quanto as variedades do Rhône e Provence (Syrah, Cinsault, Carignan, Grenache, etc.). Os 15 anos de guerra civil no país entre 1975 e 1990 impediram o avanço da indústria, mas hoje, com relativa paz, a produção de vinho volta a florescer. Atualmente, o país possui um total de 2000ha plantados, divididos entre 40 produtores[*].
Champagne Deutz Brut Classic
Este é um espumante diferenciado, mesmo se tratando de um produto da linha de entrada. Afinal, trata-se de Champagne, e mais do que isso, um Champagne Deutz. A casa, fundada em 1838, goza de grande reputação, que está diretamente relacionada à qualidade dos seus produtos.
O seu espumante de entrada, o Deutz Brut Classic é produzido com partes iguais de Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, sendo que 80% das uvas são provenientes de vinhos Premier Cru e Grand Cru[*]. Além disso, o espumante passa 30 meses maturando sobre as borras, para adquirir toda sua complexidade aromática. Pois é, é o produto básico da casa, e passa 30 meses maturando, o que demonstra o seu comprometimento em elaborar Champagnes de qualidade. Para fins de comparação, os Champagnes mais simples passam apenas 12 meses sobre as borras, que é o tempo mínimo exigido.
É um espumante de 'espírito' jovem e fresco, mesmo com todo este tempo de maturação. Apresenta cor amarelo-palha de intensidade média, aromas predominantemente frescos, como flores e frutas brancas, e também o característico briochée, resultado da maturação. Possui uma boa acidez, em equilíbrio com o licor de dosagem, e bom volume de boca, com o aroma de brioche dominando o retrogosto.
O seu espumante de entrada, o Deutz Brut Classic é produzido com partes iguais de Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, sendo que 80% das uvas são provenientes de vinhos Premier Cru e Grand Cru[*]. Além disso, o espumante passa 30 meses maturando sobre as borras, para adquirir toda sua complexidade aromática. Pois é, é o produto básico da casa, e passa 30 meses maturando, o que demonstra o seu comprometimento em elaborar Champagnes de qualidade. Para fins de comparação, os Champagnes mais simples passam apenas 12 meses sobre as borras, que é o tempo mínimo exigido.
É um espumante de 'espírito' jovem e fresco, mesmo com todo este tempo de maturação. Apresenta cor amarelo-palha de intensidade média, aromas predominantemente frescos, como flores e frutas brancas, e também o característico briochée, resultado da maturação. Possui uma boa acidez, em equilíbrio com o licor de dosagem, e bom volume de boca, com o aroma de brioche dominando o retrogosto.
Gramona III Lustros Gran Reserva: um cava da safra 2004
Participar de uma confraria tem destas regalias: poder apreciar vinhos mais caros, cujos preços eu não estaria disposto a arcar sozinho. Na confraria, dividimos o custo entre todos os confrades, de forma que o custo por pessoa fica sendo um terço ou menos do preço do vinho. E desta forma, no último encontro do ano, tivemos a oportunidade de tomar um cava gran reserva da safra de 2004, que passou mais de 5 anos maturando em contato com as leveduras! Trata-se do Cava Gramona III Lustros Gran Reserva Brut Nature.
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