Em um desses dias de dezembro, um amigo chamou a turma pra comer uma costela de boi. A costela foi preparada pelo filho dele, que tem dotes culinários e aspirações a chef. Segundo o filho, foi temperada seguindo uma receita do Jamie Oliver, e assada lentamente no forno por 6 horas. Não sei como é o preparo do Jamie Oliver, mas sei que ela tinha pimenta e mostarda. Além disso, sei que estava muito boa, carnuda, muito suculenta, e bem temperada.
Pra acompanhar, eu resolvi levar um Zinfandel, que tinha ganhado de presente havia poucos dias, e que achei que tinha tudo a ver com a costela: o Robert Mondavi Private Selection Zinfandel 2012. Robert Mondavi foi um dos grandes nomes da produção vinícola no mundo; revolucionou o mercado de vinho dos Estados Unidos e influenciou drasticamente o marketing de vinhos em todo o mundo. Apesar de conhecer sua fama, foi a primeira vez que bebi um de seus vinhos, quer dizer, um que leva o seu nome.
Um espaço onde relato minhas experiências no mundo dos vinhos.
E eventualmente, também experiências relativas a outras bebidas.
28 de dezembro de 2015
18 de dezembro de 2015
Harmonizando Beef Wellington
O tema do último encontro da Nossa Confraria foi harmonização com Beef Wellington, um clássico da culinária britânica. Nosso confrade, o personal chef Alexandre se dispôs a preparar a clássica e intrincada receita.
9 de dezembro de 2015
Retsina com frutos do mar no Chef Theo
Era sábado, e Thais sugeriu almoçarmos no Chef Theo. A comida lá é muito boa, e não é tão cara quanto outros restaurantes do mesmo nível, em Campinas. Como eles não aceitam cartão de crédito, eles não se vêem obrigados a embutir a taxa do cartão nos seus preços, e creio que isso lhes permite trabalhar com preços mais competitivos.
Outra coisa legal de lá é que eles permitem levar uma garrafa de vinho sem cobrar taxa de rolha, o que para um casal em um almoço, é mais do que o suficiente. Intencionado que já estava em comer peixes e frutos do mar, escolhi o Tetramythos Retsina, um branco grego que recebi pela Sociedade da Mesa.
Outra coisa legal de lá é que eles permitem levar uma garrafa de vinho sem cobrar taxa de rolha, o que para um casal em um almoço, é mais do que o suficiente. Intencionado que já estava em comer peixes e frutos do mar, escolhi o Tetramythos Retsina, um branco grego que recebi pela Sociedade da Mesa.
5 de dezembro de 2015
Artisan Fetească Albă Barrique 2012
A Romênia, tradicionalmente, é um país com maior relevância de vinhos brancos. Não é que não haja bons tintos - já comentei sobre alguns ótimos no blog (veja aqui) - mas o país produz e consome mais vinhos brancos do que tintos. O consumo de brancos corresponde a 65% do mercado interno, e até há pouco tempo, correspondia a 63% da produção (recentemente a produção de tintos vem crescendo para atender ao mercado externo). Mas além de tradição e reconhecimento do público, eles possuem variedades de uva exclusivas, garantindo vinhos com uma tipicidade desconhecida para nós, com sabores exóticos e deliciosos.
1 de dezembro de 2015
Antonio Madeira Dão Vinhas Velhas 2012
Pra mim, considero um erro tentar mensurar a qualidade de um vinho tão somente pelo que se encontra na taça. Para poder reconhecer um grande vinho, é preciso conhecer a sua origem, saber de onde vem, como é a região, como foi produzido, quais os valores do produtor.
Um exemplo disso são os vinhos de António Madeira, produzidos no Dão, no sopé da Serra da Estrela. São vinhos excelentes, deliciosos, mas certamente perderia-se muito da experiência por bebê-lo sem saber quem é o autor, como se iniciou o projeto, e como tem levado a cabo sua produção. Perderia-se muito do sentido de seu vinho.
Vinha velha (Fonte) |
Um exemplo disso são os vinhos de António Madeira, produzidos no Dão, no sopé da Serra da Estrela. São vinhos excelentes, deliciosos, mas certamente perderia-se muito da experiência por bebê-lo sem saber quem é o autor, como se iniciou o projeto, e como tem levado a cabo sua produção. Perderia-se muito do sentido de seu vinho.
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