Um espaço onde relato minhas experiências no mundo dos vinhos.
E eventualmente, também experiências relativas a outras bebidas.
30 de julho de 2016
Sol com frio, arroz de pato com um bom vinho
Após uma deliciosa lasanha na noite anterior (veja aqui), e uma profunda noite de sono, acordamos no sábado com aquele friozinho gostoso, que não dava vontade de sair debaixo das cobertas. Lá fora, o sol que irradiava pelo céu sem nuvens demorou a erradicar aquele friozinho de montanha. Para começar bem o dia, um café com leite quentinho, e um farto desjejum: rosca, pães, queijo mineiro, bolo de chocolate cheio de cobertura, e pão de queijo caseiro e quentinho - receita de família. Em seguida, fomos fazer um passeio pela cidade, aproveitando para curtir o sol.
Não tardamos muito no passeio, pois a agenda do dia era longa. Já de volta, enquanto ia-se preparando o almoço - arroz de pato e bolinhos de brócolis com alho - fomos beliscando diversos petiscos, e tomando alguns vinhos. Ainda bem que demorou para cozinhar o pato!
A responsabilidade do vinho do almoço foi minha, e eu escolhi um branco mais encorpado, com passagem por barrica. Para mim, este tipo de vinho é o que mais combina com pato, e pato é o que mais combina com este tipo de vinho. Desta vez, eu escolhi um branco da Romênia, que tinha guardado na adega fazia um ano e meio: Artisan Fetească Albă Barrique 2012. Já comentei sobre ele antes (aqui).
Como é um vinho mais complexo, resolvi colocá-lo no decanter, 15 minutos antes, para ele se abrir um pouco. Sua cor já passava do dourado, e começava a mostrar um alaranjado brilhante, o que significa que já não devia mais ser guardado. Além da cor, o vinho mudou um pouco em relação à última vez que o provei, mas nada comprometedor. Já não apresentava aromas nítidos da barrica, e a fruta estava mais madura; por outro lado, a pimenta branca ainda se fazia notar, e a mineralidade estava mais em evidência, tanto no aroma (dizem que pedra não tem cheiro, mas já ficou perto quando serram mármore com Maquita?) quanto na boca (salinidade). Além disso, com acidez impecável, bom volume de boca e sem sobra de álcool. A combinação foi um sucesso, mais uma vez; e o Artisan se esgotou rapidamente. Nem preciso dizer que comi além da conta, né?
Para finalizar, teve um delicioso pavê de bombons, de sobremesa. Depois disso, foi só buscar a rede na varanda, e dar uma bela cochilada, com aquele solzinho bão ajudando a esquentar. Acordei com o pôr-do-sol, e já começava a ficar frio. (Não tenho foto do pôr-do-sol, ainda estava meio dormindo :)
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Edward,
ResponderExcluirlamento, eu não tinha a intenção de causar ainda mais inveja. ;)
Bandido!
Excluir:)