O Cuvee Fleur é produzido pela mesma vinícola, a Weegmüller; porém, este é um corte, que leva 80% de Riesling, 15% de Gewürztraminer e 5% de Silvaner. Além do mais, ele é razoavelmente mais doce que o anterior, com 11,4 g/L de açúcar residual. E apesar de ser mais 'docinho', ele é vendido pelo produtor por um preço ligeiramente acima do vinho seco (€8,5).
Eu o comprei pensando em comidas asiáticas. Certamente, levei uma garrafa ao Tomyam, restaurante de comida do sudeste asiático, que adoro, e sobre o qual já comentei algumas vezes (inclusive, no texto do Der Elegante). A doçura e boa acidez do vinho garantem que seja um ótimo acompanhante para pratos bem picantes.
Outra boa pedida para o vinho é acompanhar sushis. Eu o levei a um buffet de sushis, onde fomos com amigos, e o Cuvee Fleur se mostrou de fato uma excelente combinação. Seu aroma ressalta o floral, junto com a lichia típica da Gewürztraminer, e frutas brancas - como pêra e maçã verde - completam a lista. Seu balanço entre açúcar e acidez faz com que seja bem fresco, nada enjoativo, e ótimo para ser servido gelado; e também lhe permite encarar o shoyu, o gengibre e o wasabi sem vacilar.
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