Um vinho italiano, seco - ou melhor, quase seco - feito de uvas passificadas. Só que vem da Sicília. É o Barone Montalto Collezione di Famiglia Passivento Nero D'Avola 2014. A Barone Montalto é uma empresa recente, fundada no ano 2000, e maneja 400 hectares de vinhedos (parte próprios, parte arrendados).
Um espaço onde relato minhas experiências no mundo dos vinhos.
E eventualmente, também experiências relativas a outras bebidas.
31 de janeiro de 2017
30 de janeiro de 2017
Em Portugal, o espumante é bruto
Quando mandei mensagem no grupo que levaria um espumante português bruto, um dos meus amigos achou que fosse uma falha de corretor ortográfico. Mas não, em Portugal, brut, eles traduzem para 'bruto', mesmo. O espumante no caso era o Quinta da Romeira Bruto 2012, que eu havia comprado na promoção de novembro, da Wine (a mesma ocasião em que comprei os de Limoux).
20 de janeiro de 2017
Lacryma Christi del Vesuvio
Uma das lembranças mais estimadas de minha última viagem à Itália foi a vez que fiquei hospedado na casa de uma família local, cuja casa ficava aos pés do Vesúvio. A casa possuía paredes de mais de 1 metro de espessura, o que garantiu que permanecesse de pé nas erupções de 1906 e 1944, como pude ver pelas fotos de um livro que o 'nono' me mostrou com orgulho. O livro mostrava fotos da casa, de pé, enquanto a rua estava tomada de entulhos expelidos pelo vulcão.
Foto de Boscotrecase, após erupção de 1906. (Foto obtida aqui. Outras fotos, aqui e aqui) |
16 de janeiro de 2017
Liber Pater Cirò 2014
Em 2016, meu pai resolveu entrar para um clube de vinhos, e escolheu o Vinhoclube Ouro, que pertence à Casa Rio Verde, de BH, cidade onde ele mora. Assim, quando vou a BH, tomo com ele alguns vinhos dessa modalidade do clube. Nessas festas de fim de ano, tomamos um de uma região da qual conhecemos muito pouco: a Calábria, ou a ponta da 'bota'. Era o Liber Pater Cirò Rosso Classico Superiore 2014, produzido pela Cantine Vicenzo Ippolito.
14 de janeiro de 2017
Montes Vendimia Tardia Gewürztraminer 2013
Na colheita tardia, as uvas secam no pé, perdendo água, e concentrando açúcar. Mas além de perder água, o processo de maturação segue normalmente, e a uva também perde acidez, e os aromas evoluem para geléias e frutas ressecadas. Já na botrytização - em que as uvas são atacadas pelo fungo botrytis cinerea - o resultado é diferente, já que a uva perde água mais rápido, os ácidos não se transformam; e o resultado final é que a concentração de ácidos também aumenta, assim como a de açúcar. E isso faz com que os vinhos feitos dessas uvas 'estragadas' sejam muito valorizados.
11 de janeiro de 2017
Manzanilla Fina Orleans Borbón
Jerez com origem que remete à família real francesa
Dando uma olhada na adega do supermercado Verdemar em Belo Horizonte, fiquei surpreso por encontrar um vinho de Jerez: é a primeira vez que vejo um em supermercados no Brasil. Creio que, por serem peculiares e pouco conhecidos, não são muito populares nesse ramo de distribuição. O que comprei foi a Manzanilla Fina Orleans Borbón - Pago Balbaina, que vinha em meia-garrafa (375mL), por R$40. Diga-se de passagem, um preço convidativo para este tipo de vinho.
2 de janeiro de 2017
Villa Aix en Provence
Quem me acompanha já sabe o quanto gosto do rosés da Provence. São os mais frescos e delicados entre os rosés, perfeitos para serem apreciados à praia, à beira da piscina, ou acompanhando pratos cheios de ervas e frutos do mar, como os da culinária provençal. Mas infelizmente, não é tão fácil achar no mercado nacional exemplares que tenham bom preço e ainda estejam em condições ideais de consumo.
Freqüentemente, vejo alguns sendo anunciados a mais de R$100, um preço que está fora da realidade para um vinho rosé. Outras vezes, encontro com preço mais convidativo, mas me deparo com outra dura realidade nacional: os rosés de Provence são, quase sempre, feitos para serem consumidos na safra mais recente. Mas somando a lentidão da burocracia de importação, condições de transporte pouco adequadas e estoques encalhados em importadoras, freqüentemente me deparo com vinhos que já perderam o frescor, e não são mais agradáveis.
Freqüentemente, vejo alguns sendo anunciados a mais de R$100, um preço que está fora da realidade para um vinho rosé. Outras vezes, encontro com preço mais convidativo, mas me deparo com outra dura realidade nacional: os rosés de Provence são, quase sempre, feitos para serem consumidos na safra mais recente. Mas somando a lentidão da burocracia de importação, condições de transporte pouco adequadas e estoques encalhados em importadoras, freqüentemente me deparo com vinhos que já perderam o frescor, e não são mais agradáveis.
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