Sejam tinajas, ânforas ou qvevris, o resgate da vinificação em vasilhames de barro tem inspirado produtores em diversos países, e criou um novo nicho no mundo do vinho.
Um espaço onde relato minhas experiências no mundo dos vinhos.
E eventualmente, também experiências relativas a outras bebidas.
28 de abril de 2019
14 de abril de 2019
A linhagem das Carmenets
Existem provavelmente mais de 10 mil variedades de uva vinífera (Vitis vinifera) no mundo. De acordo com a ampelografia - a área de conhecimento que estuda e classifica todas essas variedades - essa imensa diversidade que temos foi gerada a partir de cruzamentos entre variedades diferentes, ocorridos nos vinhedos, de forma natural, ou provocada pelo ser humano. Isso significa que as variedades que temos hoje possuem relação de parentesco - comprovados nas últimas décadas com testes de DNA - que permitem agrupamentos em 'famílias' (ou linhagens) de cultivares.
A Carmenet representa talvez a mais influente dessas linhagens, no mundo atual. Ela engloba, grosso modo, as variedades tintas bordalesas, incluindo as onipresentes Cabernet Sauvignon e Merlot, a primeira e segunda variedades mais cultivadas no mundo. Carmenet é um nome histórico da Cabernet Franc, considerada o 'patriarca', o antecessor das outras variedades que compõem a 'família'.
A principal característica dos membros dessa linhagem é a capacidade de produzir metoxipirazinas, compostos aromáticos que remetem ao pimentão. Assim como a Cabernet Franc, todos os descendentes têm tendência a gerar esses aromas nos vinhos, alguns mais, outros menos.
A Carmenet representa talvez a mais influente dessas linhagens, no mundo atual. Ela engloba, grosso modo, as variedades tintas bordalesas, incluindo as onipresentes Cabernet Sauvignon e Merlot, a primeira e segunda variedades mais cultivadas no mundo. Carmenet é um nome histórico da Cabernet Franc, considerada o 'patriarca', o antecessor das outras variedades que compõem a 'família'.
A principal característica dos membros dessa linhagem é a capacidade de produzir metoxipirazinas, compostos aromáticos que remetem ao pimentão. Assim como a Cabernet Franc, todos os descendentes têm tendência a gerar esses aromas nos vinhos, alguns mais, outros menos.
8 de abril de 2019
PX Solera Fundación 1902
Montilla-Moriles é inevitavelmente associado a Jerez, afinal, também se localiza na Andaluzia, e produz os mesmos estilos de vinhos: Fino, Amontillado, Palo Cortado, Oloroso, PX, Pale Cream, etc, em sistemas de criaderas y solera. No entanto, Montilla-Moriles é uma denominação de origem distinta. Localizada a 160Km de Jerez em direção ao interior, apresenta um clima mais quente e mais árido, com menor influência marítima. Além disso, a variedade Pedro Ximénez é usada para produzir tanto vinhos doces, quanto os secos; e nesse clima árido, ela consegue atingir níveis muito altos de açúcar, de forma que os vinhos conseguem atingir naturalmente até 16% de teor alcoólico. Por isso, os estilos secos de Montilla-Moriles em geral não são fortificados.
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